Manuel Joaquim, o marinheiro português no mundo das Ciências. (Parte III)
Pressão atmosférica e profundidade
Manuel Joaquim coloca o capacete de mergulho juntamente com a mangueira que leva o ar tão necessário aos seus pulmões. A hélice do navio de guerra "ELITE" se soltou após a explosão antecipada de um torpedo de um submarino tedesco, perto da baia de Faial, cuja a profundidade média é de 84 metros. Localizada a zona de mergulho onde a hélice afundou, o canhoneiro mergulhador relembrou de seus mergulhos de infância no Rio Douro, perto da comunidade de Fornos, em Canaveses. As profundidades do rio não se comparam as profundidades oceânicas. Mergulhou e a cada dez metros de coluna dágua, o operador do compressor de ar, diminuia a vazão do ar que ia para o capacete do mergulhador. Enscontrada a hélice a uma profundidade de 56 metros, o mesmo submerge bem devagar que a velocidade das bolhas que emanam da válvula escapatória que deixa sair o excesso de ar não respirado juntamente com o gás carbônico. Sabendo que a velocidade de tais bolhas é de carca de 10 cm/s. Pergunta-se:
(a) A temperatura estando constante, qual foi o volume final de Oxigênio, sabendo que no início do mergulho era de 7,2 litros de ar atmosférico por minuto?
(b) Sabendo que a velocidade de mergulho foi três vezes maior qua a velocidade da subida. Qual foi o tempo necessário que o canhoneiro mergulhador levou para resgatar a hélice do navio sem que o mesmo não sofra com a descompressão?
Dado importante: o canhoneiro mergulhador levou 3 minutos na profundidade em que a hélice estava antes de submergir.